sábado, 2 de fevereiro de 2013

[Resenha #26] O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick


Normalidade, é o que todos queremos passar através de nossa postura na sociedade. Postura, educação, ética, moral. É um acordo velado de que todos precisamos o mínimo requerido deles para ter uma chance na vida em grupo, em bando, em sociedade. Ser normal virou um sinônimo de "ser igual aos demais", faça o que a maioria faz e então você ganhará o direito de ser chamado de normal. Caso contrário, prepare-se para uma árdua batalha. Matthew Quick desbrava o mundo próprio daqueles que enfrentam esse pesado julgamento.Através do olhar de Par Peoples, nós somos apresentados a um afável e aconchegante sentimento de otimismo, mesmo em meio à tormenta. Sempre estar disposto a Ver O Lado Bom Da Vida é uma escolha - uma escolha de poucos.

Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. À medida que seu passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que "é melhor ser gentil que ter razão" e faz dessa convicção sua meta. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a irmã viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez